Os cientistas descobriram células cerebrais que podem contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Os resultados do estudo foram publicados na revista Immunity.
Os especialistas demonstraram que as micróglias – células imunitárias do cérebro – morrem à medida que a doença de Alzheimer progride, tanto em ratos como em seres humanos, e que a APOE4, uma variante do gene chave que inicia a neurodegeneração, pode mediar estas alterações. Esta nova classe de células, que perde a capacidade de remover eficazmente as placas do cérebro, foi baptizada de microglia terminalmente inflamada, ou TIM.
As experiências utilizaram um modelo de rato da doença de Alzheimer, cujas células expressam uma variante do gene humano APOE4. Este alelo encontra-se em 20% dos seres humanos e é considerado um dos mais fortes factores de risco genético para a doença de Alzheimer.