Investigadores do Buck Institute for Aging Research, nos EUA, descobriram que o gene OXR1 é um fator chave para aumentar a longevidade quando a ingestão de calorias é restringida. Este facto é referido num artigo publicado na revista Nature Communications.
Os investigadores analisaram 200 espécies de moscas que foram criadas com duas dietas diferentes: uma dieta normal e uma dieta com restrição calórica de 10% do normal. Foram identificados cinco genes, cujas variantes afectam significativamente a longevidade na dieta restrita.
Um dos genes que os cientistas escolheram para estudar chama-se mtd na mosca da fruta e o seu homólogo no homem e no rato chama-se OXR1. Este gene protege as células dos danos oxidativos, mas o mecanismo de funcionamento deste gene não era claro. Sabe-se que a perda de OXR1 em humanos causa defeitos neurológicos graves. Em ratinhos, a suplementação de OXR1 melhorou a sobrevivência num modelo de esclerose lateral amiotrófica.